Cheiro de milagres e vitrais juntam-se ao seu corpo, és tu como perfeição do todo ser que existe na terra
Tua beleza é um princípio onírico
Meus olhos ficaram cegos por tua pureza
Novamente o sentido voltou
Quando senti teus lábios tocarem meu corpo
Teu sorriso na solidão do meu quarto
Sinto que sou teu, então!
Tua imagem faz meu olhar sorrir
Me entrego à imaginação
De que vais me ouvir por onde estar
Que irá sentir
eu te amar
MORREU
acorda
A corda
Corta teu pescoço
Buracos nasais cobertos por cocaína preta
Um rosto desconfigurado
Bestial vestido de papa
A vermelhidão domina seu ser
Ninguém segura um fósforo para sua pele
Nenhum adorador
Ele lança suas ruínas nas sombras
Agonizado caio diante delas
Gritando de forma desesperada por ela
Perdido numa selva escura
AH!
Não há mais esperança pois minha santa morrera
Fiz raízes no amor
Fiz raízes nela, no qual não há mais nada para nutrir
Sou um parasita diante de todos
Me odeio
Sempre odiarei o eu
Só irei encontrar o verdadeiro eu na boca dos outros
Na boca de uma escopeta
MORREU
Acorda
A corda
Pendura um corpo amarrado pelo calcanhar com a cabeça no chão por dois metros.
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