Pular para o conteúdo principal

Visões IV


Quem pagará o enterro e as flores

Se eu me morrer de amores?

Quem estará comigo? 

Quem será meu amor?

Que idiota sou, dessa forma, clamando tua presença

Teu cheiro, teu sorriso, teus olhos… 


Fica comigo

Se você for embora eu vou virar mendigo

Eu não sirvo pra nada

Não vou ser teu amigo

Fique

Fica comigo


Não consigo pensar raciocinar, dialogar com outros

Pareço um idoso francês atrás de uma espanhola de 18 anos


Esse nervoso é que me mata

Essa ausência, essa falta de você é que destrói

É uma neurose

Esse nervoso, essa vontade de partir, até você, destruir todas coisas que fiz, criei e construir o novo


Parece até que nem sou eu que tô aqui

Esse nervoso é uma porcaria


Eu não queria nem nascer se não nascesse pra você

Não queria nem pedir pra você ficar, pra num partir

Esse nervoso é assim, um desbunde total

Nem me faz bem, nem me faz mal


Como podes? Achei que venci na vida

Achei que já tinha sido campeão de algo, mas não

Fui derrotado pelo amor, ansiedade de vê-la

Como podes? O que fizestes contigo, cadê os exegetas, parece que os vonlutaristas te invadiram

A vontade reina tua mente, teu corpo, o amor está em ti como nunca tiveras

Não tenhas medo dessas cousas, enfrente.


Não sei não sei não sei se me amas se me queres só sei que sou dela e sempre estarei ao lado dela mesmo que não queres mesmo que longes de mim estarei lá

pareces um poeta que perseguias as jovens católicas cariocas dos anos 30


Que falta de maturidade esse texto, vejo nada, mas ao mesmo tempo vejo uma carta aberta ao amor

Para alguém,

Como podes? 

Seres tão assim? Desesperado, maluco? 

Não consigo definir o que sou

Apenas

Poeta.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Visões I

  Cheiro de milagres e vitrais juntam-se ao seu corpo, és tu como perfeição do todo ser que existe na terra Tua beleza é um princípio onírico  Meus olhos ficaram cegos por tua pureza Novamente o sentido voltou Quando senti teus lábios tocarem meu corpo Teu sorriso na solidão do meu quarto Sinto que sou teu, então! Tua imagem faz meu olhar sorrir Me entrego à imaginação De que vais me ouvir por onde estar Que irá sentir eu te amar MORREU        acorda  A corda Corta teu pescoço  Buracos nasais cobertos por cocaína preta Um rosto desconfigurado Bestial vestido de papa A vermelhidão domina seu ser  Ninguém segura um fósforo para sua pele Nenhum adorador Ele lança suas ruínas nas sombras Agonizado caio diante delas Gritando de forma desesperada por ela Perdido numa selva escura AH! Não há mais esperança pois minha santa morrera Fiz raízes no amor Fiz raízes nela, no qual não há mais nada para nutrir Sou um parasita...

Poesia III

  Nessa névoa que penetra nossa alma  Fico em tua espera Cybil Nas ruas da Fortaleza-Rússia Ladrões assassinos pederastas Andam de mãos fechadas com  armas na cintura em tua espera  Não seja minha Não mereço o teu amor Não mereço a tua volta Encontre homens que sejam mais agradáveis a ti Sou homem? O que sou? Não me encaixo em nada Sou um círculo nessa sociedade quadrada  Homens tem que comer buceta! Homens tem que trabalhar Que homem é esse? TU é uma mulher! Sim, sou… sou frouxo Saio andando desesperado  Espalhando pegadas de desesperança nesse caminho… Caminho de merda Caminho de Vida.