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Mostrando postagens de setembro, 2025

Vidas vividas por Fausto Modigliani

Aniquilação total, defino esse dia como aniquilação, todos foram engolidos mortos pelo ritual dionisíaco. Mulheres. Cachaça. No final uma carreira de cocaína e um trinta e oito na cintura. Caos total. Sexta-feira, satanás em seu estado puro veio até mim e disse: remember ? Eu, fausto, fracassado em tudo, disse quero você, necessário a minha ascensão a tua volta em minha vida, cultuar. Não chegam mais em carruagem de fogo, mas sim de nissan kicks azul e desce com uma roupa azul bebê e um short mostrando a bunda para todos, falava besteiras, cheiro de cigarro, da pior qualidade, pois parou em qualquer banca e comprou, odeio esse tipo de fumante, fume um bom cigarro, malboro gold, duhill, apenas, o resto é coisa de criança ou viciado. Não me amas mais? Foi isso que ouvi quando ela adentrou no meu quarto, não me deu um beijo de amor, eu disse que era apenas um ritual profissional, nada demais, nunca volto ao demônio com ânsia, mas volto com medo de ter essa ânsia, foi dentro dos confo...

Visões IV

Quem pagará o enterro e as flores Se eu me morrer de amores? Quem estará comigo?  Quem será meu amor? Que idiota sou, dessa forma, clamando tua presença Teu cheiro, teu sorriso, teus olhos…  Fica comigo Se você for embora eu vou virar mendigo Eu não sirvo pra nada Não vou ser teu amigo Fique Fica comigo Não consigo pensar raciocinar, dialogar com outros Pareço um idoso francês atrás de uma espanhola de 18 anos Esse nervoso é que me mata Essa ausência, essa falta de você é que destrói É uma neurose Esse nervoso, essa vontade de partir, até você, destruir todas coisas que fiz, criei e construir o novo Parece até que nem sou eu que tô aqui Esse nervoso é uma porcaria Eu não queria nem nascer se não nascesse pra você Não queria nem pedir pra você ficar, pra num partir Esse nervoso é assim, um desbunde total Nem me faz bem, nem me faz mal Como podes? Achei que venci na vida Achei que já tinha sido campeão de algo, mas não Fui derrotado pelo amor, ansiedade de vê-la Como podes? O qu...

Visões III

  T odo poeta é marginal desde que foi expulso da república de Platão. Poesia é para poucos, não para aquele passivo, idiota que entendeu que saiu da própria caverna pós ter dado o cu Poesia é para os nadas Os que importam com nada Por que se importa com prosa?  Pois ela sempre está em alta e sempre escrevem mal prosa A poesia tem seu privilégio Como não há mercado pra ela Ela sempre tá em alta, Ninguém deixa ela crise Camaradas, poetas nascem com o dom O resto tristemente é trabalho, um grandes esforço, Pra quê? Pra nada, já disse na estrofe passada Os que escutam esse poema, por favor caros Orem a deus, para não designar os futuros filhos de vocês A serem este que sou Vivo, escrevo por noites A esperança que tenho é por causa da escrita E a escrita só será trazida pela vida vivida Parem de estudar padrões literários  Nada serve pra nada Viver é muito perigoso Então vivemos logo o que deve ser vivido A discórdia, o Kaos, o Inferno  Tudo isso, em prol de uma grande i...

Visões II

De tudo, ao meu amor serei atento Mostrei essa estrada de descontento Floresta negra do sul da Alemanha Todas essas façanhas humanas. Sociedade andas desajeitada Achando que és a perfeita e derradeira Cada passo que tu dás espalha a escrotidão pela alameda Escondo-me nos arbustos frios, torcendo pela tua queda Vejo como um monstro, sem a noção do seu existir Sem o pensar de suas ações, mas o questiona dos outros. Está montada a galope Teu cavalo incoerência Suas cavalgadas marcam a terra. Eu e Dante, atrás delas, com medo de andar. Tentamos tirar as pegadas da fera. Cada minuto que passa, a angústia e a coragem me atormentam. Volto a floresta que foi dominada pela escuridão Mas vem um pequeno clarão… És tu!? Ó travesti, me cedes tua pele? Arrancou a epiderme com sangue  Pronto! Tudo se triplicou! Angústia,dúvida,coragem,alegria Tudo o que todo imperador sente ao sentar no trono.  Mas com a tristeza que digo O abismo caiu sobre o outro abismo . ...

Visões I

  Cheiro de milagres e vitrais juntam-se ao seu corpo, és tu como perfeição do todo ser que existe na terra Tua beleza é um princípio onírico  Meus olhos ficaram cegos por tua pureza Novamente o sentido voltou Quando senti teus lábios tocarem meu corpo Teu sorriso na solidão do meu quarto Sinto que sou teu, então! Tua imagem faz meu olhar sorrir Me entrego à imaginação De que vais me ouvir por onde estar Que irá sentir eu te amar MORREU        acorda  A corda Corta teu pescoço  Buracos nasais cobertos por cocaína preta Um rosto desconfigurado Bestial vestido de papa A vermelhidão domina seu ser  Ninguém segura um fósforo para sua pele Nenhum adorador Ele lança suas ruínas nas sombras Agonizado caio diante delas Gritando de forma desesperada por ela Perdido numa selva escura AH! Não há mais esperança pois minha santa morrera Fiz raízes no amor Fiz raízes nela, no qual não há mais nada para nutrir Sou um parasita...